• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Tumores da Medula Espinhal

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TUMORES INTRADURAIS EXTRAMEDULARES

Tumores espinhais intradurais extramedulares representam 10% dos tumores primários do SNC e 60 a 70% dos tumores primários da coluna vertebral. Nessa localização, os tumores mais comuns são schwanoma, meningioma, neurofibroma e ependimoma de filum terminale.

Os schwannomas, também conhecidos como neurinomas, são tumores benigos provenientes das células de Schwann das bainhas neurais (normalmente da raiz dorsal, sensitiva). Embora raros, existem subtipos malignos. Representam 30% dos tumores espinhais. São mais comuns entre a terceira e quinta década de vida. Não há preferência por sexo. São igualmente distribuídos ao longo da coluna.

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Os meningiomas são tumores originados da aracnóide adjacente a dura-máter e representam 25 a 30% dos tumores espinhais. São mais comuns entre a quinta e sétima década de vida. Apresentam preferência pelo sexo feminino (80%). Em mulheres, são mais comuns na coluna torácica (80%) e nos homens distribuem-se igualmente entre a coluna cervical e torácica.

Os neurofibromas são tumores benigos provenientes da raiz nervosa. Embora raro, pode haver transformação maligna. Representam 3% dos tumores espinhais e são mais comuns entre a segunda e terceira década de vida. Não há preferência por sexo.

Apesar dos ependimomas serem mais conhecidos como lesões intramedulares, o subtipo mixopapilar é tipicamente extramedular ao nível do filum terminale e representam 50% dos ependimomas espinhais. Originam-se das células ependimárias contidas no filum terminale. São mais comuns entre a terceira e quarta década de vida e são beningos raramente gerando metástases.

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