Diversos Fatores podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolver tumores cerebrais. Os fatores mais relevantes são:
Exposição às radiações ionizantes
Doenças do sistema imunológico
Histórico familiar
Mutações genéticas esporádicas
Os genes que contribuem com o desenvolvimento de tumores cerebrais são classificados em: genes supressores tumorais e proto-oncogenes. Enquanto mutações congênitas de genes supressores tumorais são raras, as mutações somáticas são quase invariavelmente encontradas em tumores malignos. Da mesma forma, a ativação de proto-oncogenes ocorre freqüentemente em tumores cerebrais. Além disso, a análise citogenética freqüentemente revela alterações. Em astrocitomas, é comum a perda de DNA nos cromossomos 10p, 17p, 13q e 9. Oligodendrogliomas frequentemente possuem deleção de 1p e 19q. Nos meningiomas, porções do 22q, que contem o gene para neurofibromatose tipo 2 (NF2), são freqüentemente perdidas. Em aproximadamente um terço dos glioblastomas há amplificação do gene EGFR (epidermal growth factor receptor).
O conjunto de alterações genéticas varia entre os gliomas, apesar de serem histologicamente indistinguíveis. Além disso, os gliomas são geneticamente instáveis, com uma tendência a acumular anormalidades genéticas, e conseqüente aumento da malignidade.