A neurocirurgia no contexto oncológico vai depender muito do tipo da lesão. O planejamento cirúrgico depende do comportamento esperado da lesão. Ao se abordar um glioma baixo grau deve-se pensar em ressecar o máximo possível preservando as funções previas do paciente já no caso de lesões profundas ( como gânglios da base) com características malignas pode se propor apenas a biopsia estereotaxica da lesão para diagnostico histológico.
Os avanços na neuroimagem e outras tecnologias relacionadas ao procedimento cirúrgico exigem que o neurocirurgião esteja em constante atualização para lançar mão dessas ferramentas para otimizar sua abordagem cirúrgica.
Iremos destacar algumas técnicas complementares úteis na neurocirurgia oncológica:
- Mapeamento eletrofisiológico;
O mapeamento cortical já utilizado por décadas com o objetivo de reduzir os danos ao se abordar lesões próximos a áreas eloqüentes como área motora primaria, área da linguagem e somato-sensorial.
b) Neuro-imagem funcional;
A RNM funcional (fMRI) e o PET scan servem para se localizar áreas eloqüentes como área da fala, visual e motora. O uso da “diffusion tensor imaging (DTI) são úteis na identificação das fibras e tratos subcorticais em especial o trato piramidal.
c) Neuronavegação e localização estereotaxica.
São técnicas essenciais em algumas lesões subcorticais auxiliando a localização e evitando manipulação excessiva de tecido cerebral adjacente a lesão.
d) Imagem intra-operatoria