A leucemia, um câncer que afeta as células sanguíneas, é a doença neoplásica mais frequente em crianças e adolescentes. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que cerca de 600 novos casos sejam diagnosticados a cada ano no Brasil em menores de 19 anos.
A doença se caracteriza pela produção anormal de glóbulos brancos, que se acumulam na medula óssea e interferem na produção de células saudáveis, como hemácias e plaquetas. Essa proliferação descontrolada pode levar a diversos sintomas, como fadiga, palidez, sangramentos, febre e infecções frequentes.
Os tipos mais comuns de leucemia em crianças e adolescentes são a leucemia linfoblástica aguda (LLA) e a leucemia mieloide aguda (LMA). A LLA, mais prevalente, afeta os glóbulos brancos chamados linfócitos, enquanto a LMA atinge os mieloblastos, células precursoras dos glóbulos vermelhos, plaquetas e alguns tipos de glóbulos brancos.
Felizmente, os avanços no tratamento da leucemia infantil e adolescente nas últimas décadas resultaram em um aumento significativo nas taxas de cura. Atualmente, cerca de 80% dos pacientes com LLA e 60% dos pacientes com LMA podem ser curados com quimioterapia, radioterapia e transplante de medula óssea.
É importante destacar que o diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento. Os pais e responsáveis devem ficar atentos a qualquer sinal ou sintoma que possa indicar a doença, como cansaço excessivo, palidez, sangramentos e febre persistente. Se houver suspeita de leucemia, é fundamental buscar atendimento médico imediato.
A leucemia ainda é uma doença grave, mas com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, as chances de cura são altas. A informação e o apoio familiar também são fundamentais para ajudar as crianças e adolescentes a lidar com os desafios da doença.
Para mais informações:
- Instituto Nacional de Câncer (INCA): https://www.gov.br/inca/pt-br
- Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP): https://www.sbp.com.br/
- Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRAL): [URL inválido removido]
Lembre-se: a consulta com um médico é essencial para o diagnóstico e tratamento da leucemia.