• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Glioma Cerebral: Uma Perspectiva Atualizada sobre um Tumor Desafiador

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Os gliomas cerebrais são tumores que se desenvolvem no tecido glial do cérebro, que oferece suporte e nutrição aos neurônios. Esses tumores representam um desafio significativo para a medicina, devido à sua natureza agressiva e à complexidade do sistema nervoso central. Neste artigo, discutiremos os principais aspectos dos gliomas cerebrais e as abordagens atuais para o diagnóstico e tratamento.

Os gliomas cerebrais podem se originar de diferentes tipos de células gliais e são classificados em graus de acordo com a sua agressividade. O glioblastoma multiforme (GBM), o tipo mais comum e agressivo, representa cerca de 50% dos casos. Esses tumores podem causar sintomas como dor de cabeça, convulsões, déficits neurológicos e alterações cognitivas, afetando a qualidade de vida dos pacientes.

O diagnóstico preciso dos gliomas cerebrais é fundamental para o planejamento do tratamento. A ressonância magnética (RM) com contraste é a principal técnica utilizada para identificar a localização e o tamanho do tumor. Além disso, biópsias e análises genéticas podem fornecer informações sobre as características moleculares do glioma, permitindo uma abordagem terapêutica mais direcionada.

O tratamento dos gliomas cerebrais envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir cirurgia, radioterapia e quimioterapia. A cirurgia visa a remoção do máximo possível do tumor, seguida de tratamentos adicionais para combater as células tumorais remanescentes. Avanços recentes na radioterapia, como a radiocirurgia estereotáxica e a radioterapia conformacional, têm permitido o aumento da precisão na administração da radiação, minimizando os danos aos tecidos saudáveis.

Em conclusão, os gliomas cerebrais representam um desafio complexo no campo da neuro-oncologia. A compreensão dos aspectos moleculares e genéticos desses tumores tem permitido um diagnóstico mais preciso e o desenvolvimento de terapias direcionadas. Embora o tratamento ainda seja desafiador, os avanços na cirurgia e nas modalidades de radioterapia têm melhorado as perspectivas de tratamento e qualidade de vida para os pacientes com gliomas cerebrais. A pesquisa contínua e a colaboração entre profissionais de saúde são essenciais para avançar no campo e oferecer esperança para aqueles afetados por essa condição debilitante.