• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Exames de prevenção do câncer de pele: sua principal arma contra a doença. Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Beneficência Portuguesa.

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O câncer de pele é o tipo de câncer mais frequente no Brasil e no mundo, representando cerca de 33% de todos os diagnósticos malignos no país, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). A boa notícia é que a maioria dos casos tem cura se detectados precocemente. Por isso, os exames de prevenção são fundamentais para identificar lesões suspeitas em estágios iniciais e aumentar as chances de tratamento eficaz.

O principal exame de prevenção do câncer de pele é o exame clínico da pele, realizado por um dermatologista. Nesse exame, o médico avalia toda a superfície da pele do paciente, incluindo áreas como couro cabeludo, unhas, plantas dos pés e palmas das mãos, em busca de pintas, manchas ou lesões suspeitas. A dermatoscopia, um exame que utiliza um aparelho com lente de aumento e luz polarizada, permite a visualização detalhada das estruturas da pele e auxilia na identificação de lesões que não são visíveis a olho nu.

Em casos de lesões suspeitas, o médico pode realizar uma biópsia, procedimento simples em que uma pequena amostra da pele é removida para análise em laboratório. A biópsia é fundamental para confirmar o diagnóstico de câncer de pele e determinar o tipo e o grau de agressividade da lesão. Outros exames, como a microscopia confocal, também podem ser utilizados para auxiliar no diagnóstico, permitindo a visualização das células da pele em tempo real e de forma não invasiva.

A frequência com que os exames de prevenção devem ser realizados varia de acordo com o histórico pessoal e familiar de cada indivíduo, a exposição solar e o tipo de pele. Pessoas com pele clara, histórico de queimaduras solares, casos de câncer de pele na família ou muitas pintas devem realizar o exame clínico da pele com dermatoscopia pelo menos uma vez por ano. Já indivíduos com menor risco podem realizar o exame a cada dois anos ou conforme orientação médica.

Além dos exames realizados em consultório, a autoavaliação da pele é uma importante ferramenta de prevenção. É fundamental que as pessoas conheçam sua própria pele e observem atentamente qualquer alteração, como o surgimento de novas pintas, mudanças no tamanho, forma ou cor de lesões existentes, coceira, sangramento ou feridas que não cicatrizam. Ao notar qualquer sinal suspeito, procure um dermatologista o mais rápido possível. Lembre-se: a prevenção é sempre o melhor remédio!