• Formado em Medicina pela Universidade Federal da Bahia (UFBA).
  • Residência de Neurocirurgia na Santa Casa de Belo Horizonte.
  • Fellow em Radiocirurgia e Neurocirurgia Funcional pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) EUA.
  • Neurocirurgião do Corpo clínico do Hospital Sirio Libanês e Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo
  • Autor do Neurosurgery Blog
  • Autor de 4 livros
  • Colaborador na criação de 11 aplicativos médicos.
  • Editor do Canal do YouTube NeurocirurgiaBR
  • Diretor de Tecnologia de Informação da Associação Paulista de Medicina (APM) 
  • Delegado da Associação Médica Brasileira (AMB)

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Câncer silencioso: entenda os casos em que a doença não dá sinais. Dr. Julio Pereira – Neurocirurgião São Paulo – Neurocirurgião Hospital Sírio-Libanês

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O câncer, muitas vezes temido por seus sintomas agressivos, pode se manifestar de forma sorrateira, sem emitir sinais de alerta. Essa faceta silenciosa da doença, conhecida como câncer silencioso, representa um desafio para a detecção precoce e pode levar a diagnósticos tardios, quando as chances de cura são menores.

Diversos tipos de câncer podem se desenvolver sem sintomas perceptíveis, especialmente em seus estágios iniciais. O câncer de ovário, por exemplo, é notório por sua capacidade de progredir silenciosamente, muitas vezes sendo descoberto apenas em estágios avançados. Outros exemplos incluem o câncer de pâncreas, que pode não apresentar sintomas até atingir um tamanho considerável, e certos tipos de câncer de pulmão, que podem crescer sem causar tosse ou dor.

A ausência de sintomas em alguns casos de câncer pode ser atribuída a diversos fatores. Em alguns casos, o tumor pode se desenvolver em áreas do corpo com poucos nervos sensoriais, tornando-o imperceptível. Além disso, o sistema imunológico pode, em alguns casos, suprimir os sinais de alerta que o corpo normalmente emitiria em resposta ao crescimento de células cancerígenas.

Embora o câncer silencioso seja uma ameaça real, a detecção precoce ainda é possível através de exames de rotina e rastreamento. A mamografia, por exemplo, pode detectar o câncer de mama em seus estágios iniciais, antes que os sintomas se manifestem. Da mesma forma, o exame de Papanicolau pode identificar alterações celulares no colo do útero que podem evoluir para câncer. É fundamental consultar um médico regularmente e seguir as recomendações de rastreamento para cada faixa etária e histórico de saúde.

O câncer silencioso nos lembra da importância da prevenção e do diagnóstico precoce. Estar atento à saúde, realizar exames de rotina e adotar um estilo de vida saudável são medidas cruciais para reduzir o risco de desenvolver a doença e aumentar as chances de cura em caso de diagnóstico. A conscientização sobre o câncer silencioso e a busca por informações confiáveis são passos importantes para proteger a saúde e garantir um futuro mais saudável.