O câncer de pâncreas, embora menos comum que outros tipos de câncer, é uma doença grave que afeta o pâncreas, órgão responsável por produzir enzimas digestivas e hormônios como a insulina. Infelizmente, o diagnóstico costuma ocorrer em estágios avançados, o que contribui para as baixas taxas de sobrevida. Conhecer os fatores de risco e os sintomas pode auxiliar na detecção precoce e aumentar as chances de tratamento eficaz.
Diversos fatores podem aumentar o risco de desenvolver câncer de pâncreas. O tabagismo é um dos principais, sendo responsável por cerca de 30% dos casos. O excesso de peso, histórico familiar da doença, diabetes tipo 2 e pancreatite crônica também elevam as chances de desenvolvimento do tumor. Além disso, idade avançada, principalmente após os 65 anos, e dieta rica em carnes processadas e gorduras são considerados fatores de risco.
Os sintomas do câncer de pâncreas, muitas vezes, são inespecíficos e podem ser confundidos com outras condições médicas. A dor abdominal, que pode irradiar para as costas, é um sintoma frequente, assim como a perda de peso inexplicável, icterícia (amarelamento da pele e olhos), urina escura e fezes claras. Náuseas, vômitos, perda de apetite e fadiga também podem estar presentes.
Diante da presença de um ou mais sintomas, é fundamental buscar avaliação médica. O diagnóstico do câncer de pâncreas envolve exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, além de biópsia para confirmação. A detecção precoce aumenta as chances de sucesso do tratamento, que pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
A prevenção do câncer de pâncreas envolve a adoção de hábitos de vida saudáveis, como manter uma dieta equilibrada, rica em frutas, legumes e verduras, praticar atividades físicas regularmente, evitar o consumo de álcool e tabaco e controlar o peso. Consultas médicas periódicas também são importantes, especialmente para pessoas com fatores de risco.
